quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Curso: Educação Digital Docente (Camaçari – Ba)

“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.” (Fernando Pessoa)
A vida é um caminho.
Para uns longo, outros curto.
Nele passamos
todo tempo aprendendo, revisando, acrescentando, sem ter tempo
para saber tudo.
Aos que pensam que desistiram e não aprenderam
nada neste interi, ledo engano, aprenderam ao menos a desistir.
E aos que ficaram, os conhecimentos foram próprios aos lutadores,
“que não desistem jamais”.
Aos que se acham detentores do conhecimento
seus aprendizados foram próprios aos que sobem no pedestal para
aprender a cair.
Espero que um dia levantem a cabeça com humildade.
E aos que ainda não levantaram a fronte, talvez aprendam um dia
a ver o sol.
E viverão todos felizes para sempre com as novas tecnologias.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Alerta para quem já passou dos 60 ou têm idosos na família !

Depoimento de Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP. "Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? Alguns arriscam:"Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma se espanta. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: - diabetes descontrolado - infecção urinária; e - FALTA DE ÁGUA: a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos: quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo: pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira: na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Conclusão: Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas. O primeiro é para vovós e vovôs: Tornem voluntário o hábito de beber líquidos: água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos: ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção: é quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e leve-os rápido para um serviço médico."
*Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
*CUIDEM DOS SEUS IDOSOS... COMO QUEREM SER CUIDADOS QUANDO O FOREM.